Épocas, ciclos, estações. Símbolos, arquétipos e significados.
Quando nos conectamos e vivemos uma vida baseada nesses ensinamentos e conexões, temos maior clareza, compreensão e tranquilidade no viver. Quando a importância disso nos é ensinada desde pequenos ( e por quê não em nossas escolas?), crescemos com uma segurança interna e compreensão do funcionamento da vida muito maiores.
Infelizmente, o sistema educacional brasileiro é fraco e falho. Mesmo a maioria das escolas que são classificadas como sendo boas, estão inseridas em um modelo de castração da liberdade do criar, da riqueza do questionar e do aprender a olhar a vida sob perspectivas diferentes das que estamos habituados. É como se nossas mentes fossem colocadas em gaiolas do pensar e, como consequência, nossos sentidos começam a ficar embotados.
A não ser que passemos por alguma situação de despertar, em que uma voz interior comece a falar, fazendo com nossa visão além do microcosmos de nós mesmos seja expandida, podemos passar por toda uma vida olhando em uma só direção, muitas vezes desconectados de nossa espiritualidade, fragmentados interna e externamente. Buscando, enfim, na satisfação da matéria uma completude inatingível por si só.
Presenciamos um crescente aumento de grupos que estudam os ciclos, arquétipos e reconexão com os saberes da Terra. Eu mesma sinto muito amor por transmitir esses conhecimentos. Mas me dou conta de que, se eles tivessem chegado a muitos de nós desde a infância, a trajetória de nossas caminhadas teria sido mais fácil.
Olhem para as crianças (para sua criança interior também). Avaliem como estão seus corações. Vejam se pisam o chão com segurança, se olham as estrelas com entrega e gratidão. Se identificam os ciclos da lua, da natureza. Se sabem respirar com profundidade. Libertem-se das gaiolas ilusórias que aprisionam o ser. É chegada a hora de enxergarmos, sentirmos e experienciarmos a vida em sua totalidade!